Até que eu ouvi o som de água corrente: "É aquele rio, da água mais pura." Ela me lembrou de que costumávamos correr para ali, nos momentos de fraqueza, e que aquela bebida mágica nos fazia melhorar. Uma bela canção soava: harpas, violinos e um piano...
"Dance comigo", peguei-a pela mão, olhei em seus olhos castanhos, de brilho intenso... "Ensine-me", ela me falou. E ao doce som daquela melodia, fomos dançando e esquecendo o que nos fazia mal.
Depois de um tempo, nossa decisão foi unânime: "Vamos ficar por aqui. Não precisamos de ninguém, além de nós mesmos!" Foi o que saiu de nossas bocas, ao mesmo tempo. E ali ficamos ao som do rio, esperando a Lua descer e nos desejar boa noite...
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