quarta-feira, 6 de julho de 2011

That Place


 Eu estou meio perdido. Não sei mais aquele caminho, daquele lugar que você me falou. Eu preciso encontrá-lo, você pode me ajudar? Aquele lugar onde nós podemos sempre descansar, sem nos preocuparmos com nada, nem ninguém. Leve-me para lá. Eu não consigo enxergar o caminho. "Claro", disse ela. Pegou-me pela mão e conduziu-me entre as folhas e os raios do sol...
 Até que eu ouvi o som de água corrente: "É aquele rio, da água mais pura." Ela me lembrou de que costumávamos correr para ali, nos momentos de fraqueza, e que aquela bebida mágica nos fazia melhorar. Uma bela canção soava: harpas, violinos e um piano...
 "Dance comigo", peguei-a pela mão, olhei em seus olhos castanhos, de brilho intenso... "Ensine-me", ela me falou. E ao doce som daquela melodia, fomos dançando e esquecendo o que nos fazia mal.
 Depois de um tempo, nossa decisão foi unânime: "Vamos ficar por aqui. Não precisamos de ninguém, além de nós mesmos!" Foi o que saiu de nossas bocas, ao mesmo tempo. E ali ficamos ao som do rio, esperando a Lua descer e nos desejar boa noite...

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