Olhos de morena

Quando lembro tua face
O sangue ferve de desejo
Queria que comigo esta noite ficasse
De manhã ouvir teu bocejo.

A distância que me separa
Do teu colo perfumado
Mas o mundo não para
Um dia estarei ao teu lado.

Olhos castanhos, pele morena
Que me faz perder o chão
Vem me dar tua boca pequena
Cuidarei de teu coração.

Sinto o teu hálito em meu rosto
Doce como o mel
Deixe-me satisfazer seu gosto
Leve-me contigo, rumo ao céu.

Dia de pousada

Os pássaros cantando
As flores balançam com o vento
Às vezes até me assustando
Pois não estou muito atento

O sol brilha no seu céu
As ondas quebram no seu mar
E seus olhos cor-de-mel
Eu estava a admirar

O vento forte não atrapalha
É uma dádiva que Deus nos deu
O beija-flor que ali trabalha
Beijando as flores do cantinho meu

Fitando o mar é impossível
Não ficar devaneiado
E ainda mais estando
Contigo ao meu lado.

Aí sim

Estou aqui homenageando a banda, que marcou essa nova fase,
me fazendo abrir os olhos pra como tudo realmente acontece.
Críticas, irônias, e o sarcasmo, devo tudo à eles. ForFun

Eu não sei dançar mas danço mesmo assim,
danço pra rir de mim, faço um par comigo.
Tomo um copo d'água pra me refrescar,
de fonte límpida, miraculosa e mágica.
Janeiro já tá quase aí, por não fazer
questão é que vai conseguir, ficava olhando
a nuvem em pingos descer, fazendo da janela
um quadro de Monet.

E aí sim, as cores, nuances e tons
se uniram no meu pensamento.

Conversou e riu sem hora pra voltar
sem hora pra acordar,
aproveitou o dia, formas geométricas
pra se enxergar, sob outra ótica
cruzaram a galáxia.
Janeiro já tá quase aí, sereno confiante e
cheio de si, te bastam a noite, o dia e o seu ir e vir.
saúde e simpatia no que há por vir.

E aí sim, as cores, nuances e tons
se uniram no meu pensamento.
E aí sim, os ritmos, timbres e sons,
a perfeição desse momento.
Há perfeição nesse momento.

Um feliz natal

O natal está chegando
O presente vem do céu
Pelo menos para poucos
aparece o velho Noel.

Criança "boa" recebe brinquedo
E no outro dia desgraça
Imagina o que recebe
quem dorme embaixo do banco da praça.

Quem acha que a vida
Se resume no verbo ter
Devia ver a dificuldade
de quem a tem pra tentar viver.

Enquanto os da alta esbanjam champagne
Crianças na rua passam mal
Aos olhos de alguém que acompanhe
tente ter um feliz natal.

Pseudo amor (II)

Teus olhos em mim faíscam
Suas curvas estruturais
Minhas mãos trêmulas deslizam
Por teus seios descomunais.

Teu cabelo longo, preto
Seu cheiro doce e de narciso
O teu sorriso carnavalesco
É tudo que preciso.

Teu nariz pequenino
Sua cintura de pilão
Me transformam num menino
Que de libido, perde o chão.

Suas roupas tão coladas
Não maltrate, por favor
Quem dera estivesse apegada
Ah! Esse meu pseudo amor.