quinta-feira, 22 de julho de 2010

O regresso da evolução

O ser humano lutou tanto pra evoluir, buscar novos horizontes, novos avanços, e agora que consegue, está regredindo. O que de fato está acontecendo?
É. Além de o regresso parecer a única salvação, não é fácil entender os humanos. Antigamente, eles lutaram para deixar de ser nômades, e ter um lugar só seu, pra poder viver, e obter o alimento perto de si. Daí, uns anos mais tarde, faz o máximo pra sair de sua caverna, e ampliar sua visão - Porra! Num tinha o que queria? - criando assim grupos, e comércios e formando a sociedade, onde cada um voltava a querer de novo, um lugar só pra si - confuso isso - mas mesmo assim, iam à casa de parceiros de trabalho. Mas agora está invertido, tudo se resolve dentro de casa, não há mais aquele contato de antes, parece até que os avanços tecnológicos nos trouxeram mais regresso. Quase ninguém sai mais pra casa daquele velho amigo, ou daquela prima querida, é tudo resolvido na base do e-mail. Sem contar também, que o homem - e mulher - fez o máximo pra evoluir de um grunhido, até as palavras mais difíceis de pronunciar, e até outros idiomas, e agora? Sites de relacionamento, ou serviços da internet, além de fazer com que todos falem menos, estão agora resumindo o "diálogo" a 255 ou 140 caracteres. - daqui a pouco será necessário darmos significado a cada símbolo diferente - mas quando isso acontecer, aah, a tecnologia já vai disponibilizar pequenos gestos em movimento, via "twitter" e aí vamos pensar: "Putz, estamos evoluindo muito" - Estamos QUEM??!" a tecnologia pode até evoluir, mas o "evoluído" ser humano vai regredir tanto, que voltaremos ao tempo das cavernas, no século XXI, sem ninguém sair de casa, por medo de grandes robôs, que substituirão o trabalho do homem, e mesmo assim, ficarão felizes, por pensar que isso é avanço.
Com isso, as pessoas vão deixar de nascer, e mais gente vai morrer, tanto pela idade, quanto por não se adaptar ao novo mundo, e teremos um choque de máquinas nas placas tectônicas, que fará com que todos os continentes se unam de novo, fazendo tudo se transformar em uma massa só, e então, a gravidade vai ser maior na terra, o que puxará todos os planetas pra um só local, fazendo todos se unirem, em um só ponto, do tamanho de uma ervilha.

É, pode rir, criatividade é o que não falta.
:D

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sexo também é cultura

No quarto, no banheiro, no escritório... É tão normal a transa entre pessoas de sexo diferente, ou de mesmo sexo. Pode ser uma "rapidinha", ou aquelas que duram a noite inteira - se aguentarem - de dia, ou à noite.
Várias pessoas sentem um tipo de nojo e repulsa quando conversam sobre sexo, ou quando alguém pergunta se ela já fez, daí respondem: "Aaai, que nojento! Seu tarado" - Aah, vai se "ferrar" - e também sentem vergonha em perguntar se você já fez - Pessoal, isso é natural - e eu garanto, mesmo virgem, que é bom para as pessoas, é como uma experiência nova, tipo andar de bicicleta quando se é pequeno. Sem essa de querer ser o filhinho (a) da mamãe que é inocente, se você nunca sentiu, vai sentir vontade, e se já fez, vai querer de novo algum dia.
Se você é daqueles que acredita em cegonha, meu amigo, você está "ferrado"! E nem pense que seus pais fizeram como em novelas de amor, porque antigamente, era uma putaria danada! Até a moitinha servia, e como não existia internet ou TV, a única distração deles, era o sexo, principalmente na roça, por isso que se vê por aí, famílias com nove ou onze filhos.
Se eu fosse ter filhos, eles cresceriam da forma mais natural do mundo, eu seria sempre aberto à assuntos como esse, prefiro que saibam por mim, do que pelo mundo. É, por hoje é isso, mas já tenho em mente o próximo assunto, e lembre-se: sexo também é cultura. Pratique sexo, faz bem pro corpo, e pra alma.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Uma noite com o ladrão tempo.

Era tarde da noite, e eu estava com sono, mas não conseguia dormir, o frio era realmente congelante, e meus olhos não conseguiam fechar. Eu não me sentia a sós no quarto, não era apenas a minha respiração, em um ritmo calmo e lento, outro ser estava ali, e eu não podia ficar na dúvida. Meu coração batia acelerado, minha testa suava (mesmo no frio) continuadamente, meus pés tremiam. Tentei uma, duas vezes, mas não conseguia tirar a coberta, o medo de descobrir o que me olhava ali, era maior que o medo do que estava ali. Talvez se eu fechasse os olhos e tentasse esquecer... Não, eu não conseguiria, mesmo que ouvisse música, o som de sua respiração parecia ser mais alta. E então eu decidi, tirei a coberta da cabeça e realmente ele estava lá: sentado na cadeira, com uma roupa preta, uma garrafa de vinho tinto, com duas taças na metade, o rosto era branco, enrugado, tinha olhos negros e uma cartola na cabeça. Parecia me convidar a beber junto dele. Eu pensei em gritar, mas ele não me fazia mal algum, então sentei, olhei no seu rosto, era amigável, e tinha um sorriso na boca, como se aprovasse a minha decisão. Eu peguei a taça, e num movimento rápido e habilidoso, ele retirou a cartola, e a colocou no canto, deixando à mostra os seus cabelos brancos. Eu tomei o primeiro gole, era muito bom o vinho. Francês, de 82. Agora eu não sentia mais medo, ele já poderia ter me matado se quisesse, mas ele não queria. Tomei uma, duas taças, e ele acendeu um charuto, e fumava olhando pro teto, como um legítimo senhor, de uns cinquenta anos. Conversávamos sobre assuntos diversos, e rimos também. Eu percebia em seus olhos, que sua juventude voltava, e seu cabelo agora, era de um preto brilhante, a cada taça que eu bebia. Eu achava até que tinha bebido demais, só que ele estava mesmo mais novo. Então de repente ele levantou, pegou seu chapéu, e tomou a taça. Nesse movimento, percebi que minhas mãos estavam cheias de rugas, minha vista estava cansada, e minha respiração era lenta. Então ele pegou a taça de vinho, e com meu sangue, completou a garrafa, me fazendo entender tudo. A cada taça de sangue dele que eu tomava, a cada hora que passava, a minha juventuda passava aos seus olhos, e eu teria que fazer o mesmo, se quisesse viver por mais tempo. Ele foi embora.

sábado, 3 de julho de 2010

Consumismo e filhinhos de papai

Existe no mundo aquele tipo de pessoa que quer sempre ter tudo que vê nas vitrines ou na TV. Que sempre compra roupas caríssimas, sapatos de marca, colares de ouro. Nem imaginam que isso não dura toda a vida. Se perguntar qual o sonho delas, você não escuta nada do tipo: "Ah, só quero viver pra ver meus filhos e netos crescerem como pessoas de bem", ou: "Quero viver sem me preocupar em guardar bens materiais". Sério gente, eles deviam lembrar que caixão não tem gaveta, e só o que vai com eles é a sabedoria, e não jóias ou casacos de pele.
O pior é quando eles tentam nos impôr essa forma de vida, influênciando, dizendo que está na moda, falando que é isso e aquilo, só pra gente querer comprar mais e mais. De vez em quando te criticam e reclamam, só porque você não quis um tênis da Adidas, ou uma camisa de marca - isso é pra filhinho de papai, porra! - que, em parte, são muito irritantes, só porque o pai tem uma casa que ocupa um quarteirão. E eles ainda reclamam da vida - vai se ferrar, cara! - tem moleque na rua que faz show com malabares no cruzamento pra ganhar uns trocados. Enquanto você reclama que não quer acordar cedo, eles não gostariam nem de ter que acordar.
Se o seu sonho é ter uma casa de praia, um carrão de luxo e muito dinheiro na vida, eles sonham em algum dia, ter realmente uma vida. Ligue-se.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Eu

Como seria o mundo perfeito?
Teria todos iguais, sem defeito?
Tudo seria paz, ninguém erraria
Consequentemente ninguém se magoaria.

A tristeza não reinaria
Nem o ódio ou rancor
Seria um lugar legal
Cheio de paz e amor.

Mas parece que eu não consigo
Viver longe da escuridão,
Não consigo não errar,
E nem tirar mágoas do coração.

Saio de casa pra esquecer problemas,
Mas parece que sempre os chamo a mim,
Eu sou bom apenas ouvindo música
Que me consola até meu fim.