segunda-feira, 20 de agosto de 2012
O garoto que imaginava
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Manhã de Outono
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Um reencontro
Tom gostava muito do tempo frio. Gostava de passear entre os campos e sentir o chuvisco caindo em seu rosto. Ela iria chegar hoje. Havia dez meses que não a via e estava com muitas saudades. A última carta que recebera dela foi lida e relida inúmeras vezes. E em todas elas ele abrira um sorriso. Há tempos não se sentia tão feliz com a chegada de alguém, e muito menos de alguém que não há muito tempo entrou na sua vida. Ele lembrava do sorriso dela, que vinha sempre que ele a olhava nos olhos, e automaticamente fazia o dele aparecer também. Quando viu aquela saia no joelho descendo do ônibus e os cabelos pretos que batiam no antebraço, sentiu que sua respiração acelerava cada vez mais. Então ela desceu e o viu. Ali em pé, olhando pra ela. Com aquele sorriso bobo de quem está apaixonado. Correspondeu com seu sorriso e desceu correndo para abraçá-lo e beijá-lo e matar as saudades que tanto doíam nos dois. Ele a pegou pela cintura e a abraçou forte, como se agarra a seus melhores sonhos. Não trocaram palavras, somente olhares. Palavras pra quê? E também como? Suas bocas queriam apenas beijos. E assim foi. Trocaram seus olhares, seus beijos e seus toques de pele, que há muito não sentiam. Foram passear entre os campos, onde ele colocou uma rosa branca em seus cabelos pretos, e beijou-a na testa. Como se faz com quem você quer cuidar enquanto puder...
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Pra ele e ela.
Ele se sentia muito bem com ela. Não era uma pegação qualquer, onde no outro dia ele ou ela estaria com outra pessoa. Não! Era mais sério que isso. E mesmo sempre tendo dito que não queria ter nada sério com ninguém, parece que ela o fez mudar de opinião. E toda vez que marcavam de sair, ele se animava como se anima uma criança ao ouvir a voz da mãe. Como um cachorro se anima ao saber que o dono está chegando, e como a rosa se anima ao ser cultivada. Era um sorriso que vinha naturalmente, sem forçar, o que se fazia na boca dele, sempre que iam se encontrar. Não só seu sorriso se abria, como seus olhos ansiavam pela imagem dela. Realmente ele estava gostando de alguém. Alguém que gostava dele também, que correspondia aquele gostar. Que tinha seus olhos nos dele ao dizer que felicidade mesmo é estar perto de você... É pouco, mas ele sabe que o que puder fazer pra vê-la feliz, ele fará.
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