quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Estou em outra estação

"Teu corpo alimenta meu espírito
Teu espírito alegra minha mente
Tua mente descansa meu corpo
Teu corpo aceita o meu como a um irmão"
(Uma Outra Estação - Legião Urbana)

É assim que eu consigo me concentrar e começar
a escrever com outras palavras, o mesmo sentimento.
Quando você me faz lembrar o quão bom eu posso ser,
e do quão melhor eu posso escrever, do quão bom eu sou em te escrever.
Quando você me leva de volta ao tempo em que eu ainda sentia algum amor.
Parece que queres de volta aquele antigo "Eu", quando me fazes lembrar de
como era bom sentir amor de verdade, de como era bom amar.
Porque você sabe como me animar, e sabe que dá certo.
Você me faz encontrar o melhor de mim, e eu quero aprender, o melhor de você...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Poetar-te-ei

Colocar-te-ei em minha cabeça,
Para que me enlouqueças
aos poucos...
...e aos montes.
Dar-te-ei em partes meu amor
Para que não te enjoes de pronto
todo ele.
Irei te dar meus beijos um a um.
Até que cessem os anseios
de meus lábios.
E em ti mergulharei
até que minh'alma se afogue
em tua essência.

Profundamente eu te amarei...




*O título meio que não existe, mas ao ver de um poeta, o que realmente poderia não existir?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Uma tarde no faroeste

Bom, ontem eu fui à casa do mano truta @AbnerAR e a gente foi jogar Red Dead Redemption no XBox. Era um jogo de faroeste, e muito bem feito, com belas paisagens e animais, a luz do luar era de uma beleza enorme. Comecei só olhando mesmo, mas depois que peguei o controle, matei vários cowboys otários e protegi velho que enrolava a comunidade com um tal de elixir. Depois disso, uma onça do mau mesmo matou meu cavalo com uma mordida (sim, o cavalo, Jack the horse, morreu na hora) tentando me vingar da maldita onça, dei um tiro na sua boca, mas ela não morreu e então a deixei fugir, porque ela foi esperta. Mais tarde, o mano Abner, ao amanhecer (no jogo é claro) estava tirando a pele de alguns animais e cavalgando numa montanha, quando eu reparei como o céu estava realmente foda. Daí disse: "Ei, para ali, ali na beira da montanha, e tira uma foto." Nisso, ele parou na beira da montanha, e tirou a foto que eu pedi. Uma imagem bem bonita, que deixarei aqui com vocês:




Espero que curtam a imagem, e é isso
Abraços, até a próxima

sábado, 18 de dezembro de 2010

A Fantástica Viagem de Rebeca - Prólogo

Prólogo

Eram 9:00 da manhã quando Rebeca acordou. Estava feliz, finalmente che-gara o dia. Iria viajar para a Disneylândia. Toda a magia do mundo de personagens da Disney. Sua mãe perguntou se ela estava animada para a viagem, e Rebeca:
¬– Está brincando? Eu estou super animada com essa viagem. Nem acredito que vou conhecer a Disneylândia.
Os olhos de Rebeca brilhavam ao imaginar quanta fantasia estava por vir. Abriu as janelas do quarto e olhou a rua. Fazia sol, mas não estava quente, e o sorriso dela era de uma magnitude que poderia atingir quem passasse perto e longe dela.
Mesmo com sua irmã rindo de sua cara de boba, ela nem ligava, estava feliz e nada iria mudar isso.
Tomou seu café e logo depois foi tomar um banho. Depois que saiu do ba-nho, escorregou no piso molhado, e caiu de pernas pra cima. Sua irmã não perdeu tempo e soltou logo a piadinha:
– Ah, pobre irmãzinha, sempre desastrada.
– Vai cuidar da tua vida, parece até que me ama mais do que o normal, Sara.
– Deve ser porque você vive atrapalhada, parece até uma lunática. Rebeca, tu tá gamada em alguém?
– Que pergunta idiota! É claro que não!
– Hm, certo. Vista-se logo, vamos fazer umas compras.
Rebeca pegou uma blusa azul, que tinha a Mulher Maravilha estampada, uma calça jeans e uma sandália branca rasteira.
Foram ao shopping de uma cidade próxima, chamada Lithium. Passaram todo o resto do dia comprando roupas e sapatos.
Já estava anoitecendo quando as duas chegaram em casa. Às 19:00 horas iriam viajar, só deu tempo de tomar outro banho e se trocar. Precisavam chegar logo ao aeroporto, que ficava ali perto, a uns 30 minutos.
18:15 e elas já tinham chegado, por sorte a fila não estava grande. Fizeram o check in, no Lithium International Airport, o único da cidade. Comeram o Mc Do-nald’s de lá, e depois foram esperar a hora do embarque. Rebeca olhou a hora no seu Michael Korks azul turquesa. “Faltam dez minutos”, pensou. Quase não se con-tinha de tanta animação, estava prestes a realizar um sonho.
19:00. “Chegou a hora”, pensou Rebeca. Levantou, pegou sua mala, des-pediu-se de sua mãe e acompanhou sua irmã até o avião, e foi procurar sua poltro-na. Seu relógio chamou a atenção de alguns garotos, na verdade não sei se foi mesmo o relógio...
A viagem era direta e iria durar umas 6 horas. Rebeca tinha tempo pra dormir tranquila, iriam aterrissar no Orlando International Airport.

***
– Acorda Rebeca! A gente já chegou! – disse sua irmã.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um pequeno romance

Eu sempre achei que amor podia acontecer assim, de uma hora pra outra, em um só olhar, eu uma estação bonita. Até hoje eu achava que amava mesmo, na verdade, até amei, mas já faz um tempo. Às vezes parece ser algo possessivo, pura inveja de outra pessoa, a qual eu sei que tem mais chance que eu, e que eu serei só o amigo. Às vezes é só atração, mas como diria o Cazuza, sou exagerado, dou-me por completo àquele sentimento falso, que pra mim, torna-se real.
Uns dois meses atrás, conheci umas garotas, e de novo quis me embarcar num novo amor inventado, num daqueles exageros. Confesso que por um tempo até gostei, aliás, eu sempre gosto. Eu faço isso porque eu gosto de me sentir amando, de sentir aquele nervosismo, aquele frio na barriga. Talvez seja errado dizer que ama sem amar. Mentir é errado.
Agora vejo que amor não vem num piscar de olhos, ele vem silencioso, devagar, enquanto você conhece realmente quem é a outra pessoa, e em mais ou menos dois meses, você começa a sentir os efeitos, que só quem sente consegue descrever. Agora vejo que é você quem tem razão, você que não se entrega à alguém que acabou de conhecer, à alguém por quem sentiu atração, você que sabe diferenciar, você que já conseguiu entender e dominar, o tal do amor.