quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um pequeno romance

Eu sempre achei que amor podia acontecer assim, de uma hora pra outra, em um só olhar, eu uma estação bonita. Até hoje eu achava que amava mesmo, na verdade, até amei, mas já faz um tempo. Às vezes parece ser algo possessivo, pura inveja de outra pessoa, a qual eu sei que tem mais chance que eu, e que eu serei só o amigo. Às vezes é só atração, mas como diria o Cazuza, sou exagerado, dou-me por completo àquele sentimento falso, que pra mim, torna-se real.
Uns dois meses atrás, conheci umas garotas, e de novo quis me embarcar num novo amor inventado, num daqueles exageros. Confesso que por um tempo até gostei, aliás, eu sempre gosto. Eu faço isso porque eu gosto de me sentir amando, de sentir aquele nervosismo, aquele frio na barriga. Talvez seja errado dizer que ama sem amar. Mentir é errado.
Agora vejo que amor não vem num piscar de olhos, ele vem silencioso, devagar, enquanto você conhece realmente quem é a outra pessoa, e em mais ou menos dois meses, você começa a sentir os efeitos, que só quem sente consegue descrever. Agora vejo que é você quem tem razão, você que não se entrega à alguém que acabou de conhecer, à alguém por quem sentiu atração, você que sabe diferenciar, você que já conseguiu entender e dominar, o tal do amor.

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