sábado, 5 de fevereiro de 2011

Medo do medo

Eu sinto medo. Sinto medo de errar.
Medo do que é simples, do que é banal...
Não sinto medo em filmes que exageram nas ideias.
Sinto medo de objetos que caem, de macacos que tocam pratos.
Medo de olhos amarelos em meio à escuridão.
Mas o que mais sinto medo, o que faz todos esses medos ficarem de lado, é o escuro.
Porque ele me traz todos os pensamentos ruins, é no escuro que eu começo a imaginar o que eu faria se visse dois olhos me olhando na noite.
Imagino o que faria se um espírito ficasse frente a frente comigo.
Sinto medo das sombras, e de alucinações. Medo de barulhos estranhos.
Mas mesmo com esse medo, mesmo com a escuridão, eu me ponho a pensar no que me deixa feliz, eu penso nos meus amigos, em músicas, eu penso no amor.
Lembro de Deus. E então tudo volta ao normal, meu medo passa.
Até que mais uma noite chegue e eu volte a senti-lo de novo.

Um comentário:

  1. É... esse é um dos seus melhores textos irmão
    eu amei
    meus parabéns

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