A caminhada seria longa, mas ele não se importava. Não trocaria por nenhum taxi a sensação que estava sentindo enquanto caminhava pela calçada larga da rua. Um sorriso veio ao seu rosto quando aquela garota veio a sua mente: “ela é demais,” pensou. Viu uns garotos conversando alto na esquina, talvez sobre o último jogo dos Yankees, não sabia ao certo. Lembrou de quando jogava com seu pai, na sua antiga casa, em Manhattan. Ah, seu velho era o melhor batedor. Nem mesmo os melhores batiam seu pai. Bateu aquela saudade, seu pai morrera há anos...
As luzes não o deixavam olhar pra outro lugar a não ser pra cima. Onde ele via o céu cheio de estrelas, e sorria para elas, como se sorrisse para o Sr. Porth, seu falecido pai. Mas então lembrou que tinha consigo, não no momento, mas sempre ao seu lado, os melhores amigos que poderia ter. Desde que se mudou e os conheceu, nunca o deixam faltar carinho e afeto. E aquela garota, ah, aquela garota fantástica que conheceu naquela festa. O seu sorriso brilhava mais que a Times Square em noite de virada de ano. Ele não via, mas seus olhos brilhavam quando pensava nela. Chegando a sua casa, deu um abraço no seu cachorro, tirou a roupa, tomou um banho e foi deitar.
mas que belo conto! gosto muito desses fragmentos
ResponderExcluirbjos meu irmão querido
Admirado.
ResponderExcluirGostei do contraste Brooklin e Manhattan e, apesar disso tudo, a felicidade continua a existir nas coisas mais simples, até mesmo na lembrança iluminadora de uma garota, há bem pouco conhecida.
ResponderExcluirGrande abraço.