sexta-feira, 29 de abril de 2011

Querida L...


Lembrar de você, de certa forma, chega a me fazer bem, e mal.
Bem porque você me lembra que um dia fui amado, e querido, por alguém que até então eu nem conhecia: você!
Faz-me bem, porque você me irradia, você me traz a música, e me lembra alegria, paixão...
Seu sorriso parece me atingir em cheio, e como diria o Renato Russo, eu digo: "gosto quando sorris pra mim." Hoje sei que tudo isso é passado, mas é no passado que se encontram as melhores lembranças de você. O ano que você marcou em mim, a sua explosão...
Mas também me faz mal. Faz mal porque eu não soube valorizar, eu devia ter te tido que sentia também por você, eu deveria ter te pegado pela mão, e te conduzido, numa bela valsa...
Deveria ter olhado em teus olhos, e dito tudo isso que aqui escrevo, todas essas poesias que escrevo, todo sentimento de amor que compartilhei aqui, tudo foi você que me fez sentir, tudo é o que eu senti por você.
E às vezes lembrar que eu fui um burro, que não tive coragem para te examinar, para te entender, para te amar e te ver melhor... Às vezes a saudade me mata, outras vezes ela me faz viver.

O que é certo, querida, é que é você quem me fez delirar em palavras, quem me mata, dilacera-me, mas é você quem me cura, quem faz tudo cicatrizar.
É você, querida L...

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