terça-feira, 30 de agosto de 2016

Experiência filosófica dois

Numa tarde quente de quarta-feira, fui a uma costureira pedir para reduzir uma camisa e, de repente, fui acometido por uma forte dor de cabeça. Mesmo com a cabeça doendo continuei caminhando, até porque ela não morava longe, mas cada passo ficava mais doloroso e a caminhada parecia não ter fim. Cheguei, enfim, à casa dela e fiz meu pedido, voltando para casa logo depois, da mesma forma que cheguei até ali: com a dor forte na cabeça.
            Dias depois dessa terrível experiência, veio-me um pensamento à mente: o tempo, dependendo da forma como nos sentimos, é relativo. Aquela caminhada que, num dia sem dores é curta e agradável, naquele dia pareceu durar anos. E, indo mais além, refleti também como o tempo é relativo dependendo de como o utilizamos: se nos ocupamos de uma atividade que gostamos tudo parece passar num estalar de dedos; porém, se ficamos entediados, o tempo se arrasta como uma preguiça.


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