segunda-feira, 13 de junho de 2011

Rime


Tuas lágrimas não molham,
Teu sorriso já não alegra,
Teus atos não impressionam,
Teu peito é como pedra.

És tão fria e quente,
que o teu gelo me esquenta,
e se torna eloquente
não tão como aparenta.

Tuas mãos tão puras,
sujam-me de horror.
Tuas veias obscuras,
derramam-me falso amor.

A Lua em ti incide,
com seu brilho comunal,
mesmo assim te divide,
num preto e branco desigual.

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