sábado, 29 de janeiro de 2011

Diciassette

Eu sou a poeira ao vento.
Eu sou o H2O do oceano.
Sou cada partícula existente, cada folha resistente...
Os sonhos de um sonhador, e como diria Raul: "a lenha do lenhador."
A luz da visão do cego, o incerto no meio do certo.
As cigarras que cantam ao entardecer...
Eu sou a cura da minha doença, a fé da minha crença...
As ideias do pensador, a solidão que traz o amor.
O beijo sedento de desejo, o amante cheio de anseio.
Sou o nada, o tudo, o todo, o tudo e o nada...
O samba, o rock, o pop, a arma do BOPE...
O amor de quem sente saudade, eu sou sete cidades...
E ao mesmo tempo, sigo sendo só eu mesmo.

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