quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Doce veneno de Aurora

Dos cabelos dela descem rios
Que regam o seu florescer
E esfriam um corpo quente
O mel dos olhos dela escorre e adoça os lábios
Os quais busco incessantemente.
E mergulhado até o último gole
nesse doce veneno
Faço do seu corpo uma cura
Que me cura do efeito causado em mim
De não querer me curar de ti
De todas as curvas por onde deslizo
Onde busco deslizar.
Ela tem a ressaca dos olhos de Capitu.
O mistério da amada morta de Poe.
A sensualidade de Marilyn Monroe...
E o desejava a toda hora
O doce veneno de Aurora.

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